Sobre
a escola

No dia 18 de fevereiro de 1937 chegaram de Passo Fundo, quatro irmãs a São Sepé, via Santa Maria, Restinga Seca e Formigueiro. As Irmãs foram cordialmente recebidas, apesar de uma chuva torrencial. A casa que lhes foi destinada, à esquina da Rua Clemenciando Barnasque com Coronel Veríssimo, era muito precária em móveis e cômodos. As Irmãs, em plena juventude, enfrentaram a situação como aventura e colocaram mãos à obra para arrumar o necessário para morar.

Agora deviam prepara o início das aulas, fixado para o dia 1° de março. Parecia humanamente impossível, pois não existiam classes, nem cadeiras, nem quadros. Com a ajuda do padre Clemente Kampmann e das Irmãs de Formigueiro, foram adquiridos seis bancos velhos emprestados, três mesinhas e mais algumas tábuas, já cortadas para bancos de duas salas de aula. Os homens martelaram, serraram e executaram o trabalho de pedreiro.

Apesar de grande pobreza, a aula iniciou no 1° dia de março com 15 alunos, dando origem à Escola Beata Júlia. A semente foi lançada, germinou e se multiplicou a cada ano. Das irmãs pioneiras, ainda sobrevive a Irmã Maria Irinéa que dedicou 30 anos de vida ao povo de São Sepé. Atualmente, trabalha em Taquara. O Colégio Madre Júlia, dedica-se integralmente à causa da Educação.

Estrutura

A Escola Madre Júlia desenvolve uma educação sólida com valores cristãos há mais de 80 anos no município de São Sepé. Voltada para a formação integral do aluno, o Maju conta com a seguinte estrutura:

BIBLIOTECA:

Ampla Biblioteca para pesquisa e realização de trabalhos escolares. Conta com uma grande diversidade de livros infantis e infanto-juvenis, para utilização dos alunos e professores.

SALA DE LEITURA:

Espaço destinado à pesquisa, leitura e para a realização da Hora do Conto.

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS:

Visa proporcionar aos alunos e professores oportunidades de experimentos para relação entre teoria e prática na construção do conhecimento, além de facilitar a compreensão dos conteúdos desenvolvidos.

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA:

Tem por objetivo apoiar as atividades pedagógicas dos alunos e professores.

SALÃO DE ATOS:

Espaço amplo para realização de eventos como: apresentações artísticas, teatrais, reuniões, palestras, seminários, treinamentos e formaturas.

ESPAÇO ABERTO:

Espaço adequado para se conectar com a natureza e para a realização de atividades ao ar livre.

PRACINHA:

Espaço com brinquedos seguros e adequados para as crianças da Educação Infantil e Séries Iniciais.

BRINQUEDOTECA: 

Tem por objetivo possibilitar a evolução mental, psicológica, social e física da criança por meio do lúdico. Conta com piscina de bolinhas, escorregador, brinquedos em geral que visam a socialização e convivência.

GINÁSIO DE ESPORTES:

Dispõe de estrutura física para a realização de diversas atividades: práticas da Educação Física, atividades extraclasse e realização de eventos da comunidade em geral. O local sedia jogos e eventos culturais da comunidade.

SALAS DE AULA:

Salas amplas e climatizadas, com multimídia e acesso à internet.

Hiperconexão: Como Mediar o Uso de Telas pelos Jovens?

Vivemos em um mundo onde a conexão digital parece ser a chave para o acesso a tudo: informação, entretenimento e até relações pessoais. No entanto, esse contato constante com as telas está impactando profundamente o desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens. A hiperconexão, caracterizada pelo uso excessivo de celulares e dispositivos, prejudica não apenas a saúde física e mental, mas também afeta as habilidades sociais e emocionais dessas gerações. O vazio emocional, a ansiedade, a perda de empatia e a insegurança são apenas alguns dos reflexos dessa realidade.

Como adultos, precisamos repensar o papel da tecnologia, estabelecendo limites saudáveis e criando espaços para o offline. O futuro das relações sociais e emocionais depende de nossa capacidade de mediar o uso das telas, oferecendo alternativas que promovam o bem-estar e o desenvolvimento integral. A responsabilidade está em nossas mãos: desconectar para reconectar com a realidade que queremos para as nossas crianças, adolescentes e jovens. Este é o tema Enfoque desta edição.

Além disso, destacamos a mobilização da Rede Notre Dame diante da tragédia que as enchentes no Rio Grande Sul causaram a milhares de pessoas. Você pode conferir nas páginas "Partilha de Boas Práticas", um balanço das iniciativas solidárias e ações realizadas pelas nove escolas da Rede em apoio às vítimas. Percebemos o verdadeiro significado do amor e do cuidado com o próximo.

Trazemos ainda nesta edição, uma reportagem sobre os caminhos e desafios para um ensino inclusivo. A Rede Notre Dame compromete-se a promover uma educação que respeite as necessidades e potencialidades de todos. 

Pelas próximas páginas, curta e saboreie os demais artigos desta edição. Boa leitura!

 

Irmã Shirle Maria

Superiora Provincial

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